Nesta quarta-feira (22), durante visita do ministro interino da Saúde Eduardo Pazuello à Santa Catarina, os secretários municipais de saúde do Estado entregaram um documento com seis reivindicações ao Ministério. O ofício foi elaborado pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC (Cosems/SC), com a participação da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e da Secretaria de Estado da Saúde. 

Entre as solicitações, o documento pede novos lotes de medicamentos para kits de intubação, mais testes rápidos para os municípios e testes RT-PCR para diagnóstico precoce, e ressalta ainda a necessidade de ampliação de leitos de UTIs. Além disso, o Cosems também reivindica a complementação do quadro de profissionais de saúde, principalmente com especialidade em UTIs, devido à ampliação de leitos e ao adoecimento de profissionais.

Em caso de agravamento ainda maior da pandemia, os secretários também solicitam a instalação de hospitais de campanha com financiamento ministerial.

“Nosso intuito é o de possibilitar que os gestores municipais e os gestores de saúde tenham condições de oferecer segurança no atendimento à população catarinense”, destacou o presidente do Cosems e secretário de Saúde de Cunha Porã, Alexandre Fagundes.

Respostas às reivindicações 

Durante a visita de Pazuello, o Ministério afirmou que já está trabalhando para atender algumas das reivindicações feitas pelos secretários. Entre elas, estão o início das tratativas para a vinda de profissionais de Saúde do Rio de Janeiro e o recebimento de duas máquinas para agilizar e ampliar a quantidade de testes realizados no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC). 

“Nós estamos em franco processo de aumentar a estratégia de testagem. Essa atuação vai permitir que nós cheguemos a 20% da população”, afirmou Pazuello. 

O Ministério Saúde também destacou a necessidade de efetivar a cooperação entre os órgãos para agilizar as aquisições de medicamentos, principalmente dos kit anestésicos. A importância da união entre as esferas é algo que já vinha sido ressaltado pelos secretários de Saúde anteriormente.

“Santa Catarina está no pior cenário da pandemia. Neste momento, precisamos tomar as decisões de forma compartilhada. As necessidades no enfrentamento ao Coronavírus variam muito conforme o tempo e a região, e por isso, as ações não podem ser definidas por um ente só”, ressaltou Fagundes.  

Via: Rede Catarinense de Notícias
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