Orientações sobre a Campanha de Vacinação – FECAM/COSEMS/SES

Orientações sobre a Campanha de Vacinação – FECAM/COSEMS/SES

24 de março de 2020


Além do enfrentamento à Pandemia do COVID-19, os municípios catarinenses estão se preparando para atuar nas campanhas de imunização que já foram anunciadas pelo Ministério da Saúde. No atual cenário, a campanha de vacinação da gripe comum se transforma, extraordinariamente, numa tarefa especial, importante e complexa, que deve ser enfrentada tendo em consideração algumas informações importantes:

1. Em vista do dramático cenário em enfrentamento é importante anotar que toda a estratégia de administração das campanhas de vacinação deve ser administrada localmente em estreita colaboração com o comitê local de crise sobre COVID-19 e as autoridades em vigilância sanitária local, assegurando o cumprimento e aplicações técnicas normatizadas.

2. O calendário de vacinação foi antecipado conforme cronograma contido neste link (anexar).   Alguns municípios, inclusive, anteciparam as campanhas de imunização desde a semana passada. Em outros municípios, amanhã, haverá dificuldades de vacinação, pois os mesmos não receberam as vacinas ou, receberam doses em quantidades insuficientes para atender a demanda. Nestes casos, o município precisa administrar a situação localmente e articular junto às instâncias estaduais, que se assegure a entrega do insumo.

3. Há informações de que no início da semana (23/3) o Ministério da Saúde fará entrega de novas doses da vacina. A FECAM tem pautado a gestão estadual de crise sobre a necessidade de assegurar, não apenas vacinas, mas também insumos suficientes para atender a demanda que o momento exige.

4. Em vista da pandemia, há categorias profissionais “novas” que devem ser incluídas preventivamente na campanha de vacinação contra gripe comum, entre elas, policiais, sanitaristas, veterinários e outros diretamente envolvidos na prestação de serviços essenciais em saúde e infraestrutura no período de situação de emergência.

5. Um desafio especial, neste momento: assegurar a aplicação das vacinas em ambiente seguro e isolado, preferencialmente fora das Unidades de Saúde, em ambiente que possa atender as demandas gerais da Atenção Básica em Saúde e evidentemente, longe dos centros de triagem de suspeitos de contaminação pelo COVID-19. Nesse sentido importante que possamos utilizar todas as ferramentas de comunicação para que essa informação chegue aos usuários do SUS e evitemos aglomerações.

6.Vacinação domiciliar: o ideal, apesar das dificuldades logísticas envolvidas, é a   vacinação domiciliar do público-alvo. Essa   metodologia também exige preparo e segurança para não promover a contaminação pelo coronavírus. Municípios têm lançado mão de vacinar idosos acamados e institucionalizados (casas geriátricas, etc), conveniados com a rede de farmácias locais para que essas, com profissionais capacitados, passem a somar a Rede de Saúde.

ORIENTAÇÕES PARA OS CENTROS VOLANTES DE VACINAÇÃO

1. VESTUÁRIO :

a. Todos devem usar calças compridas, sapatos fechados, camisetas de manga longa, de preferência brancos. Se não for possível, usar roupas claras;

2. EPI :

a. Todos devem usar máscaras cirúrgicas (simples) durante os atendimentos, trocando a cada 2 horas;

b. Não há necessidade de usarem luvas. Ainda que a técnica de intramuscular indique, não teremos condições de trocar o par a cada atendimento. O uso correto do álcool gel ao final de cada atendimento será suficiente;

c. Muito cuidado com acidentes pérfurocortantes! Caso ocorra, comuniquem a Vigilância do município de vocês.

d. Usem e abusem do álcool gel 70%!

3. ORGANIZAÇÃO DO FLUXO:

a. Elejam um coordenador por local de vacinação. Essa pessoa deverá orientar sempre que necessário, em voz alta, para que os idosos se mantenham afastados uns dos outros e não conversem entre si.

Fonte: Site/FECAM


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